segunda-feira, 14 de abril de 2014

O Exército Português na Guerra Peninsular I

22.07.1808

Exército do Norte

Marechal de campo Bernardim Freire de Andrade

        A 22 de Julho fora decretada a organização total do exército, que se dividiu em três corpos. Sob seu comando ficavam o Brigadeiro-General Manuel Pinto de Morais Bacelar (O general Manuel Pinto Bacelar fora nomeado pelo general Sepúlveda, comandante interino das tropas do distrito do Douro, nomeação aprovada pela junta provisional do supremo governo do Porto por portaria de 1 de Julho. Após o levantamento de Viseu, a Junta Provisional conferiu a 18 Julho a Bacelar o encargo de general das armas daquela província)Brigadeiro-General Nuno Freire de Andrade e o Coronel Francisco da Silveira Pinto da Fonseca

I Corpo

(Exército de operações da Estremadura)

Marechal de campo Bernardim Freire de Andrade

(concentrado em Coimbra, com 7.618 homens)

II Corpo

(Exército de operações nas províncias da Beira e Trás-os-Montes)

Brigadeiro-General Manuel Pinto de Morais Bacelar

(O pequeno corpo de observação das Beiras e Trás-os-Montes reunido em Castelo Branco, com 2.000 homens)

III Corpo

(Corpo de Reserva em Coimbra)

Brigadeiro-General Nuno Freire de Andrade

(Unidades destinadas ao bloqueio de Almeida, a guarnecer o Porto e outras povoações, com 2.000 homens)


Exército do Sul

Tenente-general D. Francisco José da Cunha de Mendonça e Menezes, conde de Castro Marim

(Formado pela junção das tropas do general Francisco de Paula Leite e marquês de Olhão, em Évora e Setúbal com 6.000 homens, dos quais mais de 3.000 sob o comando do general Paula Leite. As tropas do sul, porém, manobravam de forma independente, sendo nomeados para os respectivos comandos)

Governador das armas do Alentejo

Tenente-general Francisco de Paula Leite

Corte da Estremadura

Tenente-general D. António Soares de Noronha.

        «No entanto os números apresentados, não contém soldados equipados e armados, mas sim homens mal equipados, não tendo a maioria armas de fogo. No corpo de observação das Beiras e Trás-os-Montes apenas 600 tinham armas. »



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